DECIFRA-ME OU DEVORO-TE

DECIFRA-ME OU DEVORO-TE

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

volto a pensar
com a porta entreaberta
você não precisa de chave para entrar.
olá, podemos começar?
lanço os dados:
'y que letra tan hermosa"
A.C.C.
ela me diz
o que já lhe disseram
Perde-se o enigma
camaradinha
não procure me interpretar
apanas olhe nos olhos que crio
com os seus
parece pouco
foi o que ela me disse
aceita um chá?
Tea for tree

F

é nesta lacinante fuga
a pena pingando
a caneta deslizanso
a tinta escorrendo na fita
as teclas do teclado
fazendo tic-tac
o tempo passa
as coisas mudam
mas a fuga é sempre a mesma
voar para cima
voar rasante
agora, não penso mais
já não sou eu
por mais que eu quisesse
meu grito você não escuta
mas
estou
a voar no tempo
das palavras
mira?
Os olhos estão  cansados
diz uma voz, que não é a minha
diz uma imagem, que eu nem quis
vocês Palavras
apenas?
carregadas

 cansei dela me olhando
 venceu
estetizo
diz estetizar
e olhe agora nos meus olhos
e canse também
tão bem
denomine
domine
com o olhar
se capaz
somente

Karine C.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Entre o dois.
O meio.
Equilíbrio, meio termo. Nada.
Sendo eu e eu
e meus eus de eu.
Intensificação
do ser.
Desapropriação
do eu.
Sendo tudo ao extremo do íssimo.

kariníssima

quero abraçar o mundo com duas sós mãos    
para ser feliz parei de pensar...
mas a dor de pensamento ainda pulsa...